sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Painel de fumaça

Três anos. Depois de um bom tempo sem postar poemas resolvi que deveria voltar. A necessidade impetuosa de escrever nunca acaba e é covardia fugir dela. Muitas coisas mudaram e outras continuaram iguais, como eu. Espero que gostem do poema.

Painel de fumaça

Que a memória não seja inimiga da esperança.

Me lembro de quase morrer
E ver coisas esquecidas
Meu pai e eu no gramado de futebol
A madrugada febril nos braços de minha mãe
E adiante de tudo um caminho sem fim.

Me lembro ainda de quase viver
E ser uma mente iludida
De rezar debaixo do lençol
Sob a chuva riscada pelo raio que cai
Como uma luz do céu vindo até mim.

Que a esperança não seja inimiga da memória.


Até mais.

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